A gravura no processo de construção da modernidade do México
Homenagem a Posada
Leopoldo Méndez,1956, Linóleogravura, Coleção José Sanchez Aguillar
Torres Garcia: geometria, criação, proporção
Da Arte Mediterrânea
ao centro de seu próprio universo latino-americano
Dores da Colômbia
revela uma outra faceta da obra de Botero
Masacre de Ciénega, 2001
óleo s/ tela, 158 x 2o1 cm
Até este final de semana, os paulistanos puderam apreciar a mostra itinerante do colombiano Fernando Botero, “Dores da Colômbia” , no Mube, Museu Brasileiro de Escultura, em São Paulo, composta de aquarelas, óleos e desenhos, pertencentes ao acervo do Museu Nacional da Colômbia. As obras, doadas em 2000 pelo artista, já foram expostas em vários países e cumprem uma decisão do Museu de serem exibidas em várias parte do mundo, como um alerta, uma denúncia da situação de violência em que vive a Colômbia. A Mostra anterior foi realizada no Rio de Janeiro, no 2º semestre de 2011.
“Dores na Colômbia” revela massacres, como o “Masacre de Ciénega”, de 2001, e atos de violência, como sequestros, torturas, lágrimas e sangue. São seis aquarelas, 36 desenhos e 25 pinturas que representam um recorte diferenciado da obra do artista colombiano, cuja linguagem plástica recorrente revela ironia, sarcasmo e visão crítica diante de personagens e situações do cotidiano.
Add a commentTorres Garcia no Brasil
Laços refeitos, enfim!
A mostra de “Joaquín Torres García -Geometria, criação,proporção”, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e, na Fundação Iberê Camargo no final do ano passado, traz um expressivo recorte do acervo do Museu Torres Garcia, do Uruguai para o Brasil ( leia matéria nesta página) e tem uma significação de extrema importância, depois do nefasto incêndio ocorrido no MAM do Rio de Janeiro, em 1978, quando 80 obras do artista foram totalmente destruídas. Obras que faziam parte de uma retrospectiva histórica do artista, cuja perda atingiu uma dimensão incalculável. O evento comemora uma reaproximação, ou uma retomada de confiança daquele país nos museus do Brasil, que ficou, por certo, abalada depois da tragédia. É bom lembrar que essa aproximação foi reiniciada em 1994, por ocasião da XXII Bienal Internacional de São Paulo, quando uma das 26 salas especiais criadas pelo curador Nelson Aguilar, abrigou as obras do artista (leia matéria nesta página). Em 2007, foi a vez do Museu Oscar Niemayer, em Curitiba, receber do mesmo museu uruguaio, as coleções dos brinquedos de madeira desmontáveis do artista, seus desenhos e algumas pinturas. Para sermos mais exatos: foram expostos 130 trabalhos no total de 24 brinquedos, 98 desenhos e 8 pinturas da fase de Paris. Cores Primárias lá esteve e pode registrar a excelente acolhida do museu paranaense.
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