Cores Primárias
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A gravura no processo de construção da modernidade do México

Written by Margarida Nepomuceno. Posted in América Latina

Homenagem a Posada
Leopoldo Méndez,1956, Linóleogravura, Coleção José Sanchez Aguillar

 
 
          A gravura mexicana exerceu ao lado dos artistas  muralistas, um importante papel na construção da modernidade das artes no México e na formação de uma identidade nacional , desde o início dos anos 20 aos anos 50. Os gravadores, alguns deles também muralistas, acreditavam no alcance social que poderia desempenhar esse tipo de produção.
 
          Do mesmo modo que a presidência do mexicano Álvaro Obregón estimulou e deu acolhida aos artistas através do Ministério da Educação ( de 1920 a 1924) com o Programa Mural – fundamental na primeira fase dessa movimento -, mais adiante, o governo do Partido de la Revolución Mexicana, representado por Lázaro Cárdenas ( 1934-1940), criou as condições políticas necessárias para que os pintores mexicanos fizessem da gravura uma expressão artística forte, uma ponte de comunicação direta e acessível com as populações indígenas e pouco letradas da época. Cárdenas daria continuidade ao programa dos murais cujo andamento estava comprometido desde a saída do Ministro da Educação, José Vasconcelos , em 1924.
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Torres Garcia: geometria, criação, proporção

Written by Margarida Nepomuceno. Posted in América Latina

Da Arte Mediterrânea
ao centro de seu próprio universo latino-americano

 

                      Os paulistas terão ainda uma semana (até 26 de fev) para ver na Pinacoteca de São Paulo, as 150 obras que compõem a mostra denominada “Geometria, criação, proporção”, que fazem parte de um período de trinta anos de criação do uruguaio Torres Garcia.  A exposição, em cartaz desde o dia 3 de dezembro é resultado de um projeto que envolveu a Fundação Iberê Camargo, sediada em Porto Alegre - onde esteve aberta ao público por dois meses-, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu Torres Garcia, de Montevidéu. São obras que representam um período importante da trajetória do artista uruguaio, de 1913 a 1943, definidoras do que ele denominaria a partir da década de 20 de  Universalismo Constructivista. 
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Dores da Colômbia

Written by Margarida Nepomuceno. Posted in América Latina

revela uma outra faceta da obra de Botero


Masacre de Ciénega, 2001
óleo s/ tela, 158 x 2o1 cm

Até este final de semana, os paulistanos puderam apreciar a mostra itinerante do colombiano Fernando Botero, “Dores da Colômbia” , no Mube, Museu Brasileiro de Escultura, em São Paulo, composta de aquarelas, óleos e desenhos, pertencentes ao acervo do Museu Nacional da Colômbia. As obras, doadas em 2000 pelo artista, já foram expostas em vários países e cumprem uma decisão do Museu de serem exibidas em várias parte do mundo, como um alerta, uma denúncia da situação de violência em que vive a Colômbia. A Mostra anterior foi realizada no Rio de Janeiro, no 2º semestre de 2011.

 

“Dores na Colômbia” revela massacres, como o “Masacre de Ciénega”, de 2001,  e atos de violência, como sequestros, torturas, lágrimas e sangue. São seis aquarelas, 36 desenhos e 25 pinturas que representam um recorte diferenciado da obra do artista colombiano, cuja linguagem plástica recorrente revela ironia, sarcasmo  e visão crítica diante de personagens e situações do cotidiano.

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Torres Garcia no Brasil

Written by Da Redação. Posted in América Latina

Laços refeitos, enfim!

 

                A mostra de “Joaquín Torres García -Geometria, criação,proporção”, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e,  na Fundação Iberê Camargo  no final do ano passado, traz um expressivo recorte do acervo do Museu Torres Garcia, do Uruguai  para o Brasil ( leia matéria nesta página) e tem uma significação de extrema importância, depois do nefasto incêndio ocorrido no MAM do Rio de Janeiro, em 1978, quando 80 obras do artista foram totalmente destruídas. Obras que faziam parte de uma retrospectiva histórica do artista, cuja perda atingiu uma dimensão incalculável. O evento comemora uma reaproximação, ou uma retomada de confiança daquele país  nos museus do Brasil, que ficou, por certo, abalada depois da tragédia. É bom lembrar que essa aproximação  foi reiniciada em 1994, por ocasião da XXII Bienal Internacional de São Paulo, quando uma das 26 salas especiais criadas pelo curador Nelson Aguilar, abrigou as obras do artista (leia matéria nesta página). Em 2007, foi a vez do Museu Oscar Niemayer, em Curitiba, receber do mesmo museu uruguaio, as coleções dos brinquedos de madeira desmontáveis do artista, seus desenhos e algumas pinturas. Para sermos mais exatos: foram expostos 130 trabalhos no total de 24  brinquedos, 98 desenhos e 8  pinturas da fase de Paris. Cores Primárias lá esteve e pode registrar a excelente acolhida do museu paranaense.

 

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